sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Espécie de perereca nativa do cerrado pode agir contra o Trypanossoma cruzi (resumo)

Phyllomedusa oreades (imagem por barrocolod)
Uma perereca nativa do cerrado, com 3,5cm de comprimento pode ser a esperança no combate ao Trypanossoma cruzi. A pequena perereca, Phyllomedusa oreades, traz na pele um princípio ativo, chamado dermaseptina, que já está sendo estudado por uma equipe de pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa e Agropecuária (Embrapa).

A perereca tem coloração dorsal verde com desenhos reticulados nas cores preta, sépia e púrpura sobre um fundo amarelo ou laranja nas laterais do corpo. Vive em pequenos riachos de águas cristalinas, com fundo de pedras, nos campos rupestres típicos de montanhas. Durante o longo período de seca do cerrado o animal abriga-se sob os cupinzeiros onde a temperatura mais baixa e a umidade são vitais para sua sobrevivência.
 
(imagem de Infoescola

É comum aos anfíbios a existência de secreções de pele com diferentes funções, destacando-se a proteção contra predadores e agentes infecciosos. Muitas das secreções dos anfíbios são conhecidas por serem biologicamente ativas, em sua maioria, alcalóides, aminas e peptídeos. Na pele das espécies do gênero Phyllomedusa, encontra-se uma classe de peptídeos antimicrobianos chamados phyllomedusinas. Na nova espécie, é essa dermaseptina que pode agir contra o Trypanossoma cruzi, sem apresentar toxidade às células sanguíneas in vitro.

Artigo orignal: GESISKY, J. Descoberta nova espécie de perereca. Ciência Hoje. v. 34, p. 40-41. 2004.

Resumo elaborado por: Patrícia Rasia
Disciplina: Modelos e Processos Evolutivos

Professora: Gladis Frank Da Cunha

2 comentários:

  1. Normatização de trabalhos acadêmicos.
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  2. Na minha opinião, se realmente essa perereca for eficaz contra o Trypanossoma cruzi, é uma grande descoberta para a medicina, já que ainda não tinham sido encontrados outros meios de combate. Porém, urgentemente devem ser feitos cativeiros para proliferação dessas especies, antes mesmo de serem usadas medicinalmente, sendo assim não haverá risco de extinção. E impreterivelmente deve ser continuado o combate direto ao vetor da doença, não necessitando assim o sacrifício da especie citada.

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