domingo, 19 de outubro de 2014

O Coração da Criança: cuidados dos pais podem ajudar a salvar um coração doente.

fonte da imagem: Dasmarias Blog

Na abordagem das doenças do coração da criança, tanto as que acometem o coração do feto, como as que irão lesar um coração previamente sadio, dois pontos são importantes: a prevenção e o diagnóstico precoce.
          
Para prevenir doenças congênitas, que ocorrem ainda no útero, o ideal é que os pais tenham um organismo o mais saudável possível, e bem preparado para conceber uma nova vida.  Caso a futura família tenha incidência de cardiopatias, o risco de lesão no coração do bebê é maior que entre a população normal. O lúpus também representa um fator de risco cardíaco para as crianças, e as mães portadoras dessa doença apresentam um índice elevado de filhos com distúrbios no sistema de condução do coração. O diagnostico das lesões congênitas pode ser feito ainda no útero, através da ecocardiografia fetal.
          
Durante a gravidez, deve-se evitar o consumo abusivo de fumo, de álcool e sobre tudo drogas. Medicamentos aparentemente inofensivos, como uma simples aspirina, podem causar danos ao coração do feto. O inicio da gravidez, principalmente as oito primeiras semanas, são fundamentais para a prevenção de problemas cardíacos, pois é nesse período que o coração se constitui como órgão.
          
O trabalho de parto e o nascimento devem ser bem acompanhados, pois a falta de assistência médica adequada pode acarretar problemas pulmonares que vão se refletir no coração. Uma das manifestações mais frequentes de doença cardíaca nessa fase é a cianose que deixa a criança com uma coloração azulada.
          
Em alguns casos, a criança pode apresentar boas condições gerais, mas na ocasião da alta do berçário, o pediatra, ao auscultar a criança, perceber um sopro cardíaco. O sopro, que tanto assusta a família quando detectado pelo pediatra, pode ser um fator importante para o diagnóstico.  A ausência dessa manifestação, muitas vezes, retarda o reconhecimento do problema, causando prejuízos à criança.
          
Não só ao nascer as crianças apresentam as doenças do coração, as chamadas patologias adquiridas podem ser acometidas após o nascimento também. No primeiro ano de vida, as viroses são a causa mais frequente de lesões. Após os seis anos, atenção para a febre reumática que ocorre, em média, duas semanas após uma amigdalite, e se não tratada adequadamente, acarretará uma lesão definitiva no coração. 

Previnir também é importante nas crianças de família de hipertensos, coronariopatas, obesos e diabéticos. Essas atenções nos levarão a um diagnóstico precoce que facilitará o tratamento das crianças. Prevenir é o melhor tratamento para as doenças do coração.

Fonte: BARBOSA, R. C. O coração da criança. Ciencia Hoje, nº 103, vol. 16, pg. 96, setembro de 1994.

Resumo elaborado por: Claudiane Schiavenin
Disciplina: Embriologia (2013)
Professora: Gladis Franck da Cunha

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