terça-feira, 12 de julho de 2011

Retículo Endoplasmático Liso

Esquema de célula animal: (1) nucléolo; (2) núcleo; (3) ribossomos (pontos pequenos); (4) vesícula; (5) retículo endoplasmático rugoso; (6) complexo de golgi; (7) Citoesqueleto; (8) retículo endoplasmático liso; (9) mitocôndria; (10) vacúolo; (11) citoplasma; (12) lisossomo (13) centríolos.

O retículo endoplasmático é formado a partir da invaginação da membrana plasmática, é constituído por uma rede de túbulos e vesículas achatadas e interconectadas, que comunicam-se com o envoltório nuclear (carioteca). O retículo endoplasmático está envolvido na síntese de proteínas e lipídios, na desintoxicação celular e no transporte intracelular.

Dentro do retículo, várias substâncias são carregadas de um ponto até outro, dependendo da necessidade. Por exemplo, as vesículas produzidas no complexo de golgi, contendo enzimas, são transportadas pelo retículo endoplasmático até a membrana celular.

Existem dois tipos de retículo endoplasmático, o Liso e o Rugoso. Ambos foram descobertos em 1945 pelo citologista belga Albert Claude.

Retículo Endoplasmático Liso (REL)
Fotomicrografia elotrônica do REL
Também chamado retículo endoplasmático agranular, é formado por sistemas de túbulos cilíndricos e não apresenta ribossomos aderidos à membrana. Têm inúmeros funções que variam de acordo com o tipo celular.

Esse tipo de retículo é abundante principalmente em células do fígado, das gônadas e do pâncreas.

Em todos os tipos de células, participa da síntese de fosfolipídios e outros lipídios, renovando a membrana plasmática e demais membranas de organelas celulares.

 Além disso, o REL aumenta a superfície interna da célula, o que amplia o campo de ação das enzimas, facilitando a ocorrência de reações químicas, necessárias ao metabolismo celular, além de facilitar o intercâmbio de substâncias entre a célula e o meio externo.

Também envolve organelas velhas formando endossomos para a sua eliminação e reaproveitamento de nutrientes – atufagia.

Auxilia a circulação intracelular, permitindo um maior deslocamento de partículas de uma região para outra do citoplasma.

No fígado, o REL tem, como uma de suas principais funções, a desintoxicação do organismo, atuando na degradação do etanol ingerido em bebidas alcoólicas, assim como a degradação de medicamentos ingeridos pelo organismo como antibióticos e barbitúricos (substâncias anestésicas).

Nas células musculares, ele guarda o cálcio, molécula que será utilizada para conexão da catina e miosina responáveis pela contração da musculatura estriada.

Trabalho das acadêmicas: Daniela Dalmolin, Luciana Dai Pra Penteado e Sílvia Fontanella

Referências, links e fontes de imagem:
1-FISIOLOGIA da Célula. – Acesso em 21 jun. 2011
2- RETÍCULO Endoplasmático.  – Acesso em 21 jun. 2011
3- BIOLOGIA Celular.  – Acesso em 23 jun. 2011
4- PAULINO. Wilson Roberto – Biologia: Citologia e Histologia. 1ª Edição – São Paulo. 2011.
5- Fotomicrografia eletrônica do REL.

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