sexta-feira, 7 de agosto de 2009

LEVANTAMENTO PRELIMINAR DA ENTOMOFAUNA E FLORA EM UMA ÁREA DE BORDA DA MATA E CAPOEIRÃO EM BENTO GONÇALVES – RS

Por: Ângela F. Vailatti; Caroline Panizzi; Marcela Demari; Paola Elena Gregol; Roberta Bissani ; Rochélen Furlanetto Gonçalves.

Este levantamento foi realizado durante a disciplina de Práticas de Campo e teve por objetivo identificar a flora e a fauna entomológica em uma área de borda de mata e capoeirão.

A área estudada fica no bairro Barracão em Bento Gonçalves em uma propriedade particular conhecida como “Sítio Franck”Para o levantamento da flora, foi utilizado o método de parcelas (quadrantes), Tendo sido amostradas 3 parcelas de 10x10m, com área superficial de 100m², estando estas localizadas em locais de divisa entre o capoeirão e a borda da mata. De cada indivíduo amostrado foi registrado o nome comum quando conhecido, ou foi atribuído um código, quando desconhecido, a altura total, o perímetro, e o diâmetro da altura do peito (DAP) e foram observadas características próprias de cada espécie como presença de látex, presença de espinhos ou acúleos, odor característico e tipo de casca.

Durante o período de coleta e classificação foram amostrados 30 espécimes vegetais, divididos em 12 famílias. Verificou-se que a espécie que mais se destacou nas 3 parcelas foi Parapiptadenia rigida (angico) com 40% de freqüência.

Na caracterização da entomofauna foram utilizadas armadilhas adesivas Biocontrole: 11,5cm x 8,5cm (fig.2) amarelas e azuis, uma de cada por quadrante para coleta indireta e o “guarda-chuva” entomológico para coleta direta.

Com as armadilhas adesivas foi coletado um total de 336 insetos distribuídos em 03 ordens, sendo a mais representativa Díptera com 90,47% dos indivíduos.

O “guarda chuva” entomológico mostrou-se mais eficiente para o levantamento em nível de ordens, pois coletou-se 6 ordens diferentes, num total de 17 indivíduos, sendo mais representativas Coleoptera e Hemiptera com 23,52% seguida de Diptera e Blattodea com 17,64%.

Os dados obtidos no trabalho evidenciam uma considerável diversidade de espécies, mesmo com todo o processo de recuperação que a área apresenta. No levantamento da flora, a espécie Parapiptadenia rígida da família Fabaceae é a espécie mais abundante, com 40% de freqüência.

Nota:
As autoras são graduandas em Ciências Biológicas, do Campus Universitário da Região dos Vinhedos, Universidade de Caxias do Sul – UCS.

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