Em 1987 Susumo Tonegawa recebeu o Nobel de Medicina por seu trabalho publicado em 1976.
Ele elaborou uma hipótese para explicar a genética dos anticorpos que ia contra as ideias convencionalmente aceitas de que um gene sempre codificava apenas um polipeptídio e de que o genoma permanecia inalterado durante o desenvolvimento.
As ideias tradicionais não explicavam a genética da extraordinária heterogeneidades dos anticorpos ou imunoglobulinas, que se relaciona com a diversidade dos antígenos presentes na natureza. Quando formulou sua hipótese acreditava-se que havia cerca de 1.500.000 genes estruturais ativos no genoma humano. Apesar desse número estimado de genes estruturais ser enorme, ele era insuficiente, porque somente os anticorpos possíveis já o ultrapassam e os genes deveriam dar conta de todas as demais proteínas presentes no organismo humano.
Após a conclusão do Projeto Genoma Humano, a hipótese de Tonegawa tornou-se ainda mais fundamental porque ajudou-nos a compreender como é possível que apenas 30 a 35 mil genes possam formar todas as proteínas do organismo humano, incluindo todos os tipos de anticorpos?
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