terça-feira, 30 de novembro de 2010

A beleza escondida nas areias do mar!

Larva véliger de bivalve

Este bebê de bivalve pertence à família Limidae. Este é o segundo tipo de larva produzido depois da larva trocófora .

As larvas véliger são de vida livre, constituindo parte do plancton. Elas, potencialmente, melhoram a dispersão dos bivalves, pois são transportadas para regiões muito distantes dos moluscos adultos que as produziram.

A estrutura geral da véliger inclui uma “concha não calcárea” que envolve os órgãos viscerais da larva como aparelho digestório, a maior parte do sistema nervoso, órgãos excretores, etc.

Além da conha não calcária há um véu ciliado, que se estende como uma estrutura única ou multi-lobadas, utilizada tanto para natação, quanto para apreensão de partículas de alimentos.

A larva véliger procura um local apropriado para se metamorfosear na forma adulta de bivalve bentônico.

A lava véliger acima foi fotografada através de um microscópio pelo Dr. Gregory Rouse, um biólogo marinho do Institution of Oceanography, California, U.S., que começou a fotografar inspirado pela "beleza espetacular que está escondida nas areias do mar."

Mais fotos obtidas através de microscópios podem ser vistas no link: Rare images beyond the naked eye.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Você sabia que gêmeos univitelinos podem ter tipos sangüíneos diferentes?


Caso verídico: uma mãe escreveu à revista Ciência Hoje, afirmando que tem gêmeos univitelinos, mas eles têm tipos sanguíneos diferentes. Heitor é tipo A positivo e Inácio B positivo.


- Como explicar isso?

O que ocorre nessas situações é o fenômeno do mosaicismo, esse fenômeno refere-se a mutações que acontecem após a fertilização, durante as primeiras divisões celulares do inicio do desenvolvimento embrionário de um organismo.

O que pode ter acontecido, nesse caso, é que as mutações nas enzimas responsáveis pela síntese dos oligossacarídeos que compõem os grupos sanguíneos foram inativados diferentemente em Heitor e Inácio.
Segundo o pesquisador, Franklin Rumjanek, que respondeu à pergunta da leitora, ambos os gêmeos possuem algumas células AB e a maioria das células A em Heitor ou B no caso de Inácio.

Porém, os reagentes usados comumente para testar os tipos sanguíneos não conseguem detectar quando há uma minoria de células de outro tipo, por isso eles acabaram sendo classificados como de tipo sanguíneos diferentes.

Em todo caso ambos não devem sintetizar os anticorpos anti A e anti B, mas testes mais precisos deveriam ser feitos parfa comprovar este fato.

Por Daiane Formentini e Gladis Franck da Cunha

Fonte:
RUMJANEK, F. Sou mãe de gêmeos univitelinos que têm tipos sanguíneos diferentes. Heitor é tipo A positivo e Inácio B positivo. Há outros casos assim? Como explicar isso? Ciência Hoje Vol. 43 n 254, p. 5, SBPC, novembro, 2008.
Fonte das imagens
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terça-feira, 16 de novembro de 2010

A biodiversidade da Amazônia e a formação dos Andes.

Rã Marciana

Um estudo sugere que a grande diversidade biológica da Amazônio se deve, em grande parte, ao surgimento da Cordilheira dos Andes.

Com base em dados que vão de análises de DNA a estudos detalhados de fósseis e solos, concluiu-se que os grandes pulsos de surgimento de novas espécies na região amazônica coincidiram com as fases de formação das grandes montanhas andinas.

O biólogo brasileiro Alexandre Antonelli, que trabalha no Jardim Botânico de Gotemburgo (Suécia)  é um dos autores da pesquisa publicada na revista "Science". Ele vasculhaou milhares de artigos científicos, em busca de filogenias de grupos de animais e plantas do norte da América do Sul.

A partir dessa pesquisa, os pesquisadores verificaram que o surgimento de várias das espécies estudadas é contemporâneo aos períodos de expansão das montanhas, o primeiro há 23 milhões de anos e, principalmente, a partir de 10 milhões de anos atrás.

Como se calcula o tempo de "nascimento" de uma nova espécie?

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A simpática coruja buraqueira do CARVI


Coruja-buraqueira (Athene cunicularia)

Esta simpática coruja foi fotografada no Campus da UCS de Bento Gonçalves (CARVI), segunda feira 18/10/10, pelo professor Vitor Hugo Travi.

Vitor Hugo chama a atenção para o seguinte fato: "Observem os dois olhos da coruja: o da esquerda da foto está com a pupila mais dilatada devido ao olho estar mais à sombra, enquanto a pupila da direita está mais fechada por estar mais exposta ao sol. Impressionante a capacidade de adaptação do olho destas aves à variação luminosa".

As corujas são símbolos de conhecimento na cultura ocidental. Seu nome científico reflete isso, pois Athene vem de Athena que é o nome da deusa da Sabedoria na Mitologia Grega.

Além disso, chama a atenção sua tranquilidade diante do fotografo que conseguiu este belo 'close'.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Muito rápida ou muito lenta?

Nem sempre é o dia do caçador ou caçadora!
Veja abaixo a cena em que a libélula escapa por um triz!
É engraçado para nós, acho que o anfíbio que continuou com fome não curtiu tanto!
A vida como ela é!